sábado, 24 de abril de 2010

Farinha pouca, meu pirão primeiro!

No texto abaixo contém mensagem subliminar!

Os poderes constituídos podem fazer o que bem entender da lei (ora a lei!) e aquele que ousar a falar a verdade ou contrariá-los, estará sujeito aos rigores dela (os favores da lei são só para eles).

É desta forma que os poderes constituídos mantém o povo, BOVINAMENTE, dominado.

Não há poder legislativo (submisso ao executivo), o poder judiciário enfraquecido e desacreditado e INTIMIDADOR não respeita a lei (ex.: ativismo judicial e judicialização da política).  E o poder executivo deita e rola sob a complacência dos demais poderes (desde que não afete os interesses corporativos). E dane-se o POVO!

Temos medo do ladrão, da dengue, das gripes, dos acidentes, da polícia, dos fiscais, de ficar sem trabalho e etc  e além do mais, não temos nenhuma segurança jurídica.
No Brasil o direito e a justiça foram jogados no LIXO.

O direito e a justiça são termos abstratos e filosóficos.

Na prática, quem pode mais, chora menos.
"Farinha pouca, meu pirão primeiro"
Cada um tenta puxar a brasa à sua sardinha.

No texto abaixo, o grifo foi meu.
Como brasileiro, não autorizo ninguém falar em meu nome, eis que não me senti ofendido pelo jornalista.
Será que a população discorda do jornalista?

Veja a matéria:

Jornalista dos EUA responde a três processos no Brasil por textos sobre acidente da Gol - Redação Portal IMPRENSA - Publicado em: 23/04/2010 14:42

"O jornalista norte-americano Joe Sharkey - passageiro do jato Legacy que colidiu com o avião da Gol em 2006, provocando a morte de 154 pessoas - está respondendo a três processos judiciais no Brasil por conta de textos sobre o acidente publicados em seu blog e no jornal The New York Times.

Na época do acidente, Sharkey trabalhava como repórter freelancer Brasil para a revista Business Jet Traveler, especializada em aviação corporativa. Segundo familiares das vítimas, os textos do jornalista traziam ataques e acusações infundadas e vexatórias aos brasileiros, ao sistema aéreo brasileiro, à Polícia Federal e à Justiça.

O primeiro processo foi iniciado por uma das viúvas das vítimas, Rosane Gutjhar, em setembro de 2008. Sharkey só foi intimado em 2009 mas, aberto os prazos para apresentar sua defesa, o jornalista não apresentou, e agora o caso aguarda decisão da Justiça brasileira.

A segunda ação foi proposta em 2009 na Justiça Criminal pelo representante das famílias das vítimas, o advogado Dante D'Aquino, por calúnia e difamação. O pedido do advogado foi aceito, mas a Justiça entendeu que o jornalista ofendeu, essencialmente, o Presidente da República, a Polícia Federal e o Congresso Federal. Assim, cópias da decisão judicial foram entregues, em abril de 2010, aos órgãos competentes para que deem seu parecer sobre as acusações do jornalista.

O terceiro processo movido contra Joe Sharkey foi uma interpelação criminal, com o propósito de cobrar explicações, de forma judicial, com base no artigo 144 do Código Penal brasileiro, sobre as afirmações caluniosas e difamatórias feitas pelo jornalista em seus blogs. O pedido foi aceito pela Justiça e o prazo para que o jornalista apresentar suas explicações, expirado. Agora, a Justiça irá enviar uma carta rogatória aos Estados Unidos para que ele preste explicações à justiça criminal"

J. Cássio.