terça-feira, 13 de abril de 2010

A Advocacia Geral da União é para defender os interesses da União e não de Partido Político

Já era tempo de alguém gritar que a AGU não é para defender interesses particulares, ainda mais, quando este alguém está contrariando flagrantemente a legislação em vigor e para o proveito próprio.
O presidente estatiza os interesses particulares e privatiza os interesses públicos, tudo em seu favor. Basta!


Para OAB, atuação da AGU na defesa de Lula desvirtua fins da advocacia pública

Brasília, 13/04/2010 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, criticou hoje (13), com veemência, a atuação da Advocacia Geral da União (AGU) na defesa de governantes já envolvidos em questões relacionadas às próximas eleições de outubro. Ophir citou o caso específico da multa imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ter feito campanha em prol da candidata Dilma Rousseff. Para Ophir, a AGU confunde o seu papel ao prestar uma advocacia em favor do governante, quando deveria desempenhar uma advocacia de Estado. "Esse desvirtuamento das funções da AGU precisa ser corrigido, pois acaba por diminuir a advocacia pública como um todo", afirma Ophir.

Na opinião do presidente nacional da OAB, se um governante é multado pela Justiça Eleitoral por propaganda antecipada ou por uma conduta não compatível com a legislação, quem tem que defender o governante é o partido, um advogado particular, mas nunca a advocacia do Estado. "Ali não é um ato de gestão pública, mas, sim, um ato de interesse político, de interesse eleitoral", afirmou Ophir Cavalcante. "A advocacia pública peca ao fazer esse tipo de defesa. Reverter esse desvirtuamento é o que deve ser perseguido pela OAB, é o que deve ser buscado por esta Casa", acrescentou.

As afirmações foram feitas por Ophir ao conduzir a sessão plenária em que se decidiu pela rejeição integral dos quatro projetos de lei que integram o pacote tributário proposto pelo Executivo e que autorizam, por exemplo, fiscais fazendários a confiscarem bens do contribuinte em débito com o Fisco, a realizar a penhora de bens e a quebrar sigilos bancários, independente de autorização judicial. Na avaliação dos integrantes do Plenário da OAB, esses projetos "beiram o totalitarismo e o absolutismo" e também estes não deveriam estar sendo defendidos pela Advocacia Geral da União. "Temos que dar à sociedade a ciência sobre esses projetos de lei. A OAB continuará ativa e altiva na defesa dos postulados constitucionais", complementou Ophir Cavalcante.
Fonte: http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=19481

Eu:

Esta na hora da OAB reagir para garantir os preceitos constitucionais.
A OAB não deve ser dominada por grupos ideológicos contrários aos interesses comuns.

O Collor por muito menos, por causa de um ELBA (alguém se lembra deste carro) teve o poder cassado (ninguém falou em golpismo).

Já passa da hora de pedir o impeachment deste que ocupa o cargo mais importante do Brasil.
Chega de vexame internacional.

Dane-se ou como ele mesmo disse, foda-se a popularidade dele (prá que serve isso?).

Impeachment já!!!

J. Cássio.