Certo dia, um advogado, colega meu, e eu estávamos no fórum do Prédio da Vara da Família de São José dos Campos. Ele gosta de falar de política (política no sentido de vida em grupo social e não no sentido vulgar como é vista hoje). Ele disse que a culpa da situação atual é do povo e que o povo não quer saber de nada.
Eu concordei em partes.
Fiz a seguinte colocação: Nós somos educados pelo que lemos, vemos e ouvimos.
O que nós aprendemos quando éramos estudantes, eram passados por professores, que por sua vez, eram educados por professores formados nas universidades, berços do socialismo e peça chave para a doutrinação e domesticação dos cidadãos.
O resto era rede globo. A vida da sociedade brasileira se resumia em novela da globo, jornal nacional, fantástico e futebol.
No radinho de pilha tinha as notícias que só interessavam aos governos.
Nós sabemos quem são os donos das rádios, jornais e tvs.
Ora, antes da internert, tudo chegava até nós era através da tvs, rádios e jornais.
Assim, eu posso afirmar que nós, grosso modo, expressamos, pensamos e fazemos tudo aquilo que nos foi ensinado e passado no cinema, na música, nas novelas e na globo, sem falar da domesticação pela religião.
O povo nunca foi educado para pensar com as suas próprias idéias.
Os governos e os intelectuais sempre desejaram um povo sem idéias, um povo idiota.
E agora, com o acesso recente na internert, nós estavamos percebendo e descubrindo que ELLES NUNCA SE PREOCUPARAM com o nosso bem estar. Elles nunca falaram a verdade. Aliás, elles nunca falam a verdade.
Sempre foi tudo mentira.
A ignorância, a idiotice, a babaquice e a depravação do povo são as garantias da manutenção do poder.
Foi o que se viu e está se vendo a partir do início do ano 90 para cá.
Estudai-vos e preparai-vos, senão você ou a sua família serão as próximas vítimas do estado e dos intelectuais, que de coisas boas para você, elles nada tem a oferecer.
Elles querem medir a nossa moral pela régua delles.
Tinha uma brincadeira de criança em que a gente dizia para alguém quando alguém nos mandava calar a boca:
A gente dizia assim: "cala boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu".
É por isso que eu sempre digo:
Quem cuida da minha vida sou eu! E, viva a liberdade de pensamento!
E que cada um cuide da própria viva e assuma os seus próprios riscos.
Insensato coração e insensata falta de cérebro...
Leonardo Bruno | 01 Fevereiro 2011
Media Watch - Outros
http://www.midiasemmascara.org
Gilberto Braga e a Rede Globo têm um assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada "homofobia".
Eu não costumo ver novelas na TV. Na verdade, não costumo nem mesmo ver a TV. O nível da programação é tão baixo e a desinformação dos jornais televisivos é tão assustadora, que me contento em ler os jornais locais impressos ou a internet (e olha que os jornais locais não são melhores). As pessoas falam dos personagens estúpidos do Big Brother Brasil? Ignoro totalmente. Quando me deparo com a figura do "Grande Irmão", sempre penso e tão somente em George Orwell e "1984". Convém afirmar, uma verdadeira novela política, um clássico do século XX, que denuncia a destruição da privacidade e individualidade humana pelo totalitarismo, agora é usado justamente para promover a destruição da privacidade e da individualidade. O povo transforma as bisbilhotices da vida privada de alguém em cotidiano. Faz daquelas criaturas idiotas como cobaias do bizarro no falatório comum. Fulano fez sexo com outro, fulano é homossexual, sicrana é prostituta. O grotesco fascina. E as revistas de fofocas ganham horrores com os personagens criados pela cultura do bizarro. A privacidade, como um valor supremo da individualidade, deixa de existir.