sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Meter ferro em zé ruelas é fácil, não é mesmo?

Nos idos dos anos de 1999, mês de maio, um estabelecimento dividido com vários escritórios, sofreu uma invasão de políciais civis, tudo sem mandado de busca e apreensão (como de rotina). Antes de adentrarem em minha sala, solicitei a um dos meliantes invasores, o MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO. Ele, perdendo a compostura, assustando-se, disse-me na frente de UMA TESTEMUNHA: "Se o senhor arrumar para mim, eu monto uma casinha prá você".  Aí mesmo que eu não permiti a invasão.

"posso ter os meus direitos vilipendiados, mas a dignidade, NÃO e NÃO!!!"

Neste dia houve invasão de domicílio, cárcere privado, calúnia, difamação, injúria, constrimento ilegal, abuso de autoridade, abuso de poder, além de outros ilícitos praticados contra mim e contra as demais pessoas.

Nos dias posteriores, várias vítimas dos invasores afirmaram que houve um pedido de propina de R$45.000,00 para um dos responsáveis por um escritório (tudo documentado).

Passado o susto e a indignação inicial, elaborei uma representação, narrando os fatos nos mínimos detalhes, com os nomes e qualificações de nove testemunhas e vítimas.


Esta representação foi encaminhada para vários órgãos responsáveis, principalmente para o ministério público (o minúsculo é proposital).
Nos meses seguintes, várias vítimas passaram a sofrer represálias dos invasores. Estes estavam tentando jogar as vítimas contra a minha pessoa em razão das representações.

Como o ministério público não havia tomado providências, fui falar com o sr. promotor.
Eu disse a ele que nós, as vítimas e testemunhas, estávamos sofrendo represálias, que houveram os crimes e que houve até pedido de propina.
Eu disse ao promotor que eu estava muito nervoso e preocupado, com medo das represálias.
Somava-se, ainda, a bruta ansiedade e angústia que fiquei.

Entre outras impropriedades que o sr. promotor me falou, a mais bábara foi:

"O que é que o ministério público tem haver com o seu problema?".

E, por fim, o promotor me falou: "se o senhor não tem mais o que fazer, eu tenho".

Então, ele saiu do gabinete dele e me deixou falando sozinho.
Depois disso, baixei a cabeça e sai de mansinho.
Acabei de conhecer aquele que era a MINHA  ÚNICA ESPERANÇA em JUSTIÇA, o qual,  os   ingênuos acadêmicos e doutrinadores, atribuem a função de "FISCAL DA LEI".
Meter ferro em gente pequena, zé ruelas da vida, funcionários públicos mais ralés,  é fácil. 
Agora, mexer com os poderosos nem pensar. Aí, a conversa é outra.

Tais fatos, futuramente irei narrar com os mínimos detalhes e inclusive, com as cópias documentais sobre tudo.

Nós podemos, então, entender PORQUE O BRASIL é um PAIS DE BANDIDOS E DE TOLOS (não, você não está incluído).

Afinal de contas, o que é que o MINISTÉRIO PÚBLICO tem em haver com toda estas BANDALHEIRAS e ROUBALHEIRAS que acontecem no Brasil, não é mesmo?

A minha salvação foi ter passado no exame de ordem antes mesmo de terminar o curso e então, ASSUMI PESSOALMENTE toda a minha defesa (fico imaginando se eu não fosse o meu "adevogado". Provavelmente eu estaria FUDIDO).
Fiquei vigilante, atentando para todos os movimentos desta turma.
Foram dez anos da luta do Davi (eu) contra o golias (policiais, falsos testemunhos,  justiça criminal, promotores etc).
Eles, além de não cumprirem dignamente com as funções dos cargos, não estão nem aí prá vocês.

Falta, então, avisar aos mais ingênuos que os direitos do artigo 5º e as obrigações do artigo 129, ambos da Constituição Federal, valem menos que UM QUILO DE BATATAS.
A tua honra não vale nada. Você não tem direito algum. Você só tem direito a ter direito, mas direitos, você não tem. É tudo faz de conta.
O direito que você tem é igual a ter uma conta bancária e não poder usufruí-la.

E, por fim, agora a Inês é morta é eu CONTINUO UM "FICHA LIMPA" e com alguns mil Reais no bolso, a ser pago por você.