segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tem gente que pensa com o traseiro

Bastante interessante o artigo abaixo, de lavra de Adriana Vandoni, combatente e competente jornalista do Estado de Mato Grosso, editora do site prosa e política, como identificado abaixo.
Muitas vezes, por não entender os motivos que levam a população a votar em determinado político, não obstante a total incapacidade para o cargo, o Brasil repete o jargão criado, salvo engando, por Bill Clinton, quando da presidencial em 1992. Bush. Perguntado sobre a sua proposta de governo, Bill Clinton disse que "é a economia, estúpido". Nesta ótica, se a economia vai bem, quem está no governo ganha, do contrário, perde a eleição.

Aqui no Brasil, usaram este mesmo jargão em 2006. Mesmo sendo este desgoverno o MAIS CORRUPTO de todos os tempos, ele foi eleito em 2006. O mesmo fato se deu em 2010, apesar dos novos escândalos semanais.
A jornalista abaixo postou a matéria, na qual, afirma-se que o grau de escolaridade está diramente ligado ao raciocínio lógico e mais concreto.  Mas deve ter exceção e eu conheço alguns.
Embora os que eu conheço, sendo bacharéis em direito, outro economista, outro comerciante, todos disseram que lulla lellé deu jeito no país e que elle pagou a dívida externa. E por isso votariam em lulla lellé ou a quem elle indicar, o que explica a total inversão de valores da sociedade.
Então, deve haver umas exceções.
Se os menos instruídos pensam com a barriga, estes que eu conheço pensam COM O TRASEIRO.


É fisiológico, estúpido!
http://www.prosaepolitica.com.brAdriana Vandoni
1/11/2010 às 10:47 hs.
Tempos atrás me encontrei com um velho amigo que estava fora do Brasil havia muitos anos. Médico, doutor por uma universidade conceituada da Inglaterra, à época esse meu amigo vivia as agruras de querer viver em seu país, um país que privilegia a imbecilidade. Tentou voltar a morar em Cuiabá, mas percebeu que seria inviável. Fixou-se em São Paulo onde participou de um grupo de pesquisa ema das mais conceituadas universidades do país. É sobre essa pesquisa que quero falar.



O meu amigo e seu grupo estavam estudando a forma de raciocínio e o comportamento do cérebro em relação ao grau de escolaridade. Ele me dizia que quanto menos tempo de estudo, mais concreto é o pensar. Não existe o pensamento subjetivo, não existe o longo prazo. Apenas o imediato, o acordar, tomar café, sair, voltar, comer e dormir. Coisas mecânicas, entende?

Já a pessoa com mais tempo de estudo aprende a raciocinar de forma mais ampla e percebe a subjetividade dos fatos.

Ao escutar essa explicação, que em um primeiro momento pode até parecer um tema árido, meu amigo soltou uma frase que me deu um estalo: Quanto menos estudo a pessoa tem, mais fisiológica é sua forma de pensar.

Perguntei a ele qual a extensão da pesquisa, se existia, por exemplo, uma relação entre os pesquisados e suas preferências políticas.

- Já sei onde você está querendo chegar. A resposta é sim. O pesquisado sem estudo e que pensa fisiologicamente é, em sua maioria, o potencial eleitor de Lula.
- Então quer dizer que os votos de Lula são fisiológicos, assim como comer, dormir e ir ao banheiro?
- É, só que não nesses termos né! Mas é mais ou menos isso. Se você disser que programas como o bolsa esmola são nocivos no longo prazo, o fisiológico dirá: Ah doutor, mas o que importa é hoje.

Então, isso explica a eleição de Dilma. É tudo fisiológico. Por isso insisto na responsabilidade do Judiciário brasileiro. Veja bem, siga meu raciocínio e entenda porque digo que nossa única esperança é o Judiciário.
Temos o Executivo incompetente, suspeito e conivente com crimes. Foi o Executivo que comprou parlamentares, que liberou verbas para compras superfaturadas, enfim, que cometeu tantos crimes quanto foi possível. Do Executivo não podemos esperar nada a não ser atos que beneficiem seus interesses e que protejam sua gangue. Problemas que serão acentuados no período Dilma.

Temos um Legislativo historicamente comprometido. Como dizia um velho político já falecido: no Brasil a maioria é sempre do presidente, não importa quem seja ele. Aos parlamentares cabe a formulação ou reforma das Leis. Mas eles estão comprometidos com seus próprios crimes. Deles não podemos esperar a formulação de leis que coíbam ou que sejam mais severas com posturas amorais e corruptas.

Sobrou o Judiciário, que não formula as leis, que precisa seguir a Constituição Federal que foi escrita pelo Legislativo, mas eles podem mudar a interpretação para beneficiar a moralidade e dignidade no Brasil. Isso claro, quando suas decisões não são negociadas por algum genro.

Agora vamos ao perfil do eleitorado. Segundo o TSE, do total de eleitores do Brasil, apenas 3,78% concluíram um curso superior. Esses, teoricamente, são capazes de pensar no longo prazo, mas não decidem uma eleição.

Espantosamente metade do eleitorado brasileiro é formado por: 6% de analfabetos; 14,60% de pessoas que apenas sabem ler e escrever; e 33,13% que não concluíram o ensino fundamental – o antigo primário. Ou seja, 53,62% do eleitorado tende a fazer suas escolhas de forma fisiológica, com objetivos mais imediatistas.
Esses podem eleger até um poste. E elegeram. Mas poderiam ir dormir, ou ir ao banheiro. Afinal, é fisiológico!