Sai na folha de São Paulo, edição do dia 20 de abril de 2010, na Seção Coditidiano, que os juízes defendem multa para advogado. Veja:
Juízes defendem multa para advogado que retardar processo.
"Por mais rapidez no Judiciário, a AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) lançou uma ofensiva contra os instrumentos usados por advogados para retardar o fim das ações. A proposta, que será entregue hoje ao ministro Luiz Fux, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), prega a autonomia de juízes para, nessas situações, multar advogados -a multa, no entanto, seria paga por quem eles representam.
Advogados dizem que a proposta da AMB deve ser observada com cautela, já que os recursos são apresentados com base no que prevê a lei”.
E quem vai multar os juízes pelos erros grosseiros e desdém com que cuidam dos processos e por processos encalhados por pura falta de responsabilidades deles?
E quando eles atrasam ou faltam em audiência?
E quando eles não despacham e retardam os processos sem justificativas?
Haverá multas?
Sempre é bom lembrar que cada juiz tem a sua disposição, nos cartórios, em torno de 10 a 15 funcionários.
É falsa a afirmativa de que eles tem muitos processos para cuidar sozinhos.
É falsa a afirmativa de que eles tem muitos processos para cuidar sozinhos.
Quem conduz o processo são as partes. Elas é que juntam documentos, produzem provas e outras diligências. O juiz deve ser neutro e inerte, a não ser quando provocado pelas partes.
As partes trazem tudo mastigado, com fundamentação doutrinária e ou jurisprudêncial.
Basta o juiz acolher uma delas. Simples não?
Quer mais moleza do que isto?
Não tem multa???
A justiça é para servir o cidadão e não servir-se deles, como vem ocorrendo.
O advogado age em nome de seu cliente.
Existem muitas decisões destes mesmos juízes que estão condenando os advogados , por perdas e danos e danos morais (perda de chance) por não proporem recursos em favor dos clientes.
Como fica o advogado? Se não recorrer pode sofrer ações de seus clientes. Se recorrem os juízes querem multar.
Pois é!
J. Cássio.