O Estado é monopolista de idéias!
Ele, com o dinheiro surrupiado dos contribuintes, faz propaganda de si, 24 horas por dia.
E, ainda, o estado mantém profissionais que trabalha para ele, tais como jornalistas, professores, operadores do direito e intelectuais. Todos, filhotes estatais.
No mais, existem várias teorias e estatísticas que vão de encontro com `as estatais.
No entanto, o estado, pelos seus agentes acima citados, não permite qualquer discussão de outras que não estejam alinhadas com ele.
Políticas públicas estatais é sinômino de restrição de liberdade e expropriação de patrimônio do cidadão.
Para conhecer a real intenção das políticas públicas, é só procurar saber quem ganha e o quanto ganha com as tais políticas.
Mas, com certeza, cada vez mais o patrimônio e a liberdade do cidadão estão indo para os estatistas.
Terça-feira, 20 de Setembro de 2011
Mamografia sistemática: inútil na redução da mortalidade
Além da mamografia poder ser ligeiramente dolorosa para a mulher por compressão da mama e de existirem numerosos casos de falsos positivos que provocam inutilmente preocupações psicológicas, alguns estudos sugerem que a repetição sistemática das mamografias preventivas poderá em vez de diminuir, aumentar o risco de contrair um cancro da mama devido às radiações.
Apesar destes constrangimentos, trata-se aqui de saber se o despiste do cancro da mama através de mamografias sistemáticas pode prevenir o seu aparecimento.
Ora, a revista British Medical Journal (BMJ) acabou de publicar no dia 28 de julho de 2011 um estudo que prova a inutilidade das mamografias de rotina na diminuição da mortalidade no cancro da mama.
Os autores compararam a mortalidade do cancro da mama em vários países em que os meios de tratamento eram idênticos, mas em que o despiste sistemático por mamografia se iniciou em datas diferentes.
O período do estudo foi de 1989 a 2006. Os países foram a Suécia, a Noruega, a Holanda, a Bélgica, a Suíça e a Islândia, portanto países em que os meios de tratamento após o despiste de um cancro da mama são similares.
Primeira constatação: durante este período verificou-se um decréscimo em 25% da mortalidade por cancro da mama. À primeira vista pode-se pensar que essa diminuição terá sido devida ao despiste sistemático pela mamografia. Mas, apesar dos vários factores que dificultam a interpretação, parece não ter sido o despiste com as mamografias que conduziram à diminuição da mortalidade por cancro da mama, mas sim, os progressos no seu tratamento.
Os autores constataram que apesar da introdução do despiste sistemático com a mamografia se ter realizado anos diferentes nestes países, a diminuição progressiva da mortalidade verificada foi exactamente a mesma em todos esses países.
http://www.bmj.com/content/343/bmj.d4411.abstract