Democracia é o termo que
substituiu e muito bem a escravidão.
Democracia é sinônimo de
escravidão legalizada. No sistema atual, democracia se confunde com escravocracia.
Para ser dar uma roupagem de
liberdade, inventaram um sistema em que o próprio povo, através de eleições
ditas democráticas, autoriza uma agência (o estado) a lhe impor diversas
restrições de liberdades e de patrimônio, equivalentes a uma escravidão legal.
O estado tunga o bolso e a
liberdade da população de diversas formas.
Polícia, ao invés de combater a
bandidagem, fica importunando trabalhadores com as famigeradas blitzes (que
digam os famosos) enquanto os bandidos estão matando inocentes.
O estado é um santo que faz
milagre com o bolso alheio.
Nesta democracia, a população é
obrigada a votar em seu representante.
Ocorre que este “seu”
representante só lhe traz prejuízos e restrições de liberdade.
Que tipo de representação é essa que
só traz prejuízos a seu representado?
Os estatistas (em causa própria)
dizem que nas eleições, o povo elege os seus empregados. Pura enganação.
Na realidade, a cada quatro anos,
a população elege os seus senhores feudais e patrões.
Quando estes patrões cometem as
falcatruas que sempre cometem e cometeram, a culpa recai exatamente sobre a
população e não sobre os vagabundos estatais.
Onde já se viu o cidadão ser
obrigado a aceitar o tal “contrato social” do qual ele jamais poderá se
exonerar e ainda chamar este troço de
democracia?
Onde já se viu obrigar o cidadão
se se submeter aos caprichos de uma minoria estatizada e ainda chamam isto de
democracia?
Definitivamente não há diferença
substancial entre democracia e escravidão.
Talvez a diferença marcante está
no fato de que a escravidão foi imposta sem a autorização do escravizado.
Já nesta famigerada democracia, a
escravidão é “autorizada” pelo escravizado através de “eleições democráticas”,
na qual, a grande maioria absoluta jamais conseguira se eleger em algum cargo.
A pessoa nasce já dentro de um
contrato social do qual jamais poderá se livrar e é submetido à vontade da
minoria bandidagem estatal (bandidagem qualificada) e dos bandidos comuns (ladrões, homicidas e
latrocidas).
Parece que a população totalmente
infantilizada (a criança não precisa assumir responsabilidade) precisa de um
estado-babá (escravocacia) e sofre de síndrome de estocolmo.
Isto é democracia.
Fonte: http://www.ordemlivre.org/2012/05/o-triunfo-do-estado-baba/
Entre a multidão das etiquetas que foram
inventadas para caracterizar o moderno sistema político poucos aparecem mais
adequadas que chamar o estado moderno “estado-babá”. Capitalismo, imperialismo,
estado de bem-estar, estado de guerra – cada um dessas características cabe
mais ou menos para um ou outro estado moderno, mas o que une países tão
diferentes como, por exemplo, Dinamarca, os Estados Unidos e o Brasil, é que
apesar de todas as suas diferenças são todos estados-babá.
As raízes do estado-babá
Tudo o que foi deixado do capitalismo liberal
desapareceu nas cinzas da Primeira Guerra Mundial. A economia de guerra
tornou-se a grande inspiração para o planejamento central e o controle
governamental. Esta guerra de 1914
a 1918 foi o ventre que deu à luz o comunismo e o
nazismo e também o berço do moderno estado de bem-estar intervencionista. Este
estado que promete a proteção social, mas pratica guerras permanentes contra
inimigos reais e imaginários dentro e fora do país tornou-se o sistema político
dominante desde o início do século 20.
Os princípios deste estado moderno são a
corrupção e o suborno. Os beneficiários da gama de suborno podem ser empresas
ou sindicatos, podem ser privilégios exorbitantes para a burocracia em geral ou
para setores específicos, tais como o militar ou o fomento de certas áreas de
pesquisa científica selecionadas por critérios duvidosos. Entre as muitas
variedades se destacam os variantes do estado de bem-estar e da guerra com suas
subcategorias que caracterizam este estado predatório como estado
intervencionista, burocrático, corporativista, plutocrático e cleptocrático.
Enquanto no século 19 ainda era principalmente a
defesa da liberdade que servia como critério para limitar a atividade estatal,
esse critério desapareceu em favor da eficiência econômica. O moderno estado de
bem-estar e da guerra não está preocupado com a preservação da liberdade; a
única barreira contra a sua expansão infinita são os limites estabelecidos pela
eficiência econômica. De princípio, o capitalismo livre é odiado pelos
estadistas. Mas sabendo que a abolição seria suicida para a regra do estado, o
capitalismo livre está tolerado parcialmente em um nicho dentro de limites
impostos pelo estado para servir como a vaca que dá leite.
O estado-babá em ação
O estado social moderno esconde suas raízes
fascistas, comunistas e bélicas e apresenta-se hoje como o estado-babá. O
estado-babá tem sua origem no movimento
progressista nos Estados Unidos, que lançou seu programa totalitário de
controle comportamental que varia da proibição
e da esterilização
forçada até a eugenia
e eutanásia.
Enquanto o fascismo e o comunismo mostravam o lado negro deste sistema, o
estado-babá mostra seu lado aparentemente ensolarado. Enquanto o fascismo e o
comunismo transformavam nações inteiras em brutos, o moderno estado-babá cria a
infantilização de seus cidadãos. Não é só “panem et circensis” que
acompanha o cuidado universal do berço ao túmulo; o estado-babá também provoca
uma confusão de valores, um relativismo desenfreado. A expansão do controle
comportamental por parte do estado abrange todas as áreas da existência humana,
com guerras sem fim sendo travada internamente (como a “guerra contra drogas”)
e externamente (como a “guerra contra o terrorismo”).
Da mesma maneira, o estado-babá apresenta-se como
a agência que protege o bebê contra tabagismo, álcool, obesidade, carne
vermelha e até contra quedas de bicicleta sem proteção. Desta maneira a
sociedade moderna é empurrada para um estado de agitação permanente quando
todos são tratados como crianças. A combinação entre a agitação e a
infantilização traz o cidadão a um estado de confusão mental e exaustão
psíquica que fornece o caminho para manipulações de todos os tipos – sejam
políticas ou comerciais.
Como é baseado em suborno, o sistema do estado de
bem-estar e da guerra esta em permanente necessidade financeira. As autoridades
estão sempre desesperadas com o crescimento econômico e o emprego, porque daí
que os impostos vêm. Receitas fiscais, no entanto, nunca serão suficientes para
financiar os gastos em suborno para manter o clientelismo e, portanto,
precisa-se do financiamento pela dívida pública, que, por sua vez, torna este
sistema inerentemente inflacionário e economicamente instável.
Crise sem fim
Enquanto o estado está em crise fiscal permanente
e exposto ao carrossel selvagem das despesas, impostos, dívidas e crises
fiscais, ao mesmo tempo o estado moderno inventa todos os dias novas
regulamentações, novos problemas e novas deficiências que só podem ser curados
por este mesmo estado. Assim, surge a pressão permanente e desumana de colocar
todos como escravos no esforço de aumentar a eficiência da economia – do mesmo
jeito como o senhor procura incentivar os seus escravos para maior produção.
Enquanto os governos e suas burocracias atuam como campeões de ineficiência e
se mostram como mestres do desperdício dos recursos, os líderes do estado
intervencionista de bem-estar anunciam cotidianamente novos apelos que a
economia deve tornar-se mais competitiva, precisaria acelerar o progresso
tecnológico e deveria crescer mais rápido. Enquanto o capitalismo de estado afirma
ter o “bem-estar” como objetivo principal, a força de trabalho está sob um
permanente reinado de terror para atender normas imaginárias de desempenho. Ao
mesmo tempo o comportamento pessoal está sob a vigilância constante segundo o
critério de sua adequação “social”. Como a babá na vida real, o estado-babá
anuncia que tudo que ele quer é o melhor para o bebê e que o bebê precisa
obedecer porque senão será punido.
O estado intervencionista de bem-estar e de
guerra cria uma atmosfera febril com seu hiperativismo. Quando não há
problemas, precisam ser inventados; quando não há inimigos, precisam ser
criados – internamente e externamente. Todos os dias as autoridades buscam
encontrar um novo grupo que é desfavorecido e vulnerável e que “precisa” da
ajuda da babá-governante. Há evidências quase ilimitadas de que o moderno
estado intervencionista não resolve problemas, mas cria cada vez mais
problemas. Seja saúde ou educação, seja segurança interna ou externa, o estado
moderno não se mostra capaz de gerar soluções. O que acorre no Brasil não é
muito diferente também em outros países: incapaz de prevenir crimes, há cada
vez mais pessoas encarceiradas; incapaz de resolver o caos do trânsito, o que o
estado faz é impor mais duras multas e punições; incapaz de aprimorar a
educação básica no país, o governo impõe cotas nas universidades.
A escravidão moderna
Querendo ou não, o “cidadão” moderno desistiu da
sua liberdade original e da sua responsabilidade individual e entregou-as ao
estado. O Leviatã se tornou totalitário.
Não é mais a segurança física o ponto principal,
mas cada aspecto da existência humana. O homem moderno abandonou mais liberdade
do que o escravo da antiguidade porque deixou não só o seu corpo físico em
cativeiro, mas entregou seus pensamentos também.
Analisando a “Democracia
na América” (1835), Alexis de Tocqueville já alertava sobre o risco de a
democracia transformar o estado de direito em um sistema de ditadura da
maioria. O “contrato social”, um acordo geral de submissão
voluntária, serve apenas aos donos do poder. Como tal, o tratado expõe sua
falha fundamental. O próprio acordo mostra seu caráter ilegítimo pelo fato de
que ninguém no seu perfeito juízo iria celebrar um contrato que implica a
incapacidade mental do cidadão. Por esta lógica, o escravo moderno perdeu o seu
direito de voz política.
Como Imanuel
Kant explicou em 1793, um governo que expõe o princípio da benevolência com
o povo como um pai faz para os seus filhos representa “o maior concebível
despotismo”. Um governo que trata os seus cidadãos como bebês e dita um
determinado caminho da felicidade atua como déspota e, como o povo tem suas
próprias ideias de felicidade, transforma os cidadãos em rebeldes.
Em nosso tempo o comunismo falhou, mas na forma
da “tirania da maioria”, como já alertou John Stuart Mill no seu Ensaio
sobre a Liberdade de 1859,
a ditadura do proletariado contamina a “opinião
pública”. Hoje em dia, muitos intelectuais e o sistema de justiça em vez de
defenderem as liberdades individuais funcionam como propagandistas e ativistas
dos preconceitos modernos que chegam vestidos com as roupas do “politicamente
correto” enquanto são nada mais que uma opinião pública distorcida.
Conclusão
O principal evento para lançar o estado de
bem-estar e da guerra do século 20 foi a Primeira Guerra Mundial. Esta guerra
instalou o recrutamento em massa e um surto de fanatismo ideológico. Esta
guerra preparou a plataforma do lançamento para o fascismo e o nacional-socialismo,
o comunismo e todas as outras formas de intervencionismo estatal e de
totalitarismo ideológico. A mentalidade para o estado-babá já foi preparada
pelo movimento progressista americano. Hoje em dia, este sistema mostra a sua
cara aparentemente benevolente e “progressista” na forma do estado-babá
enquanto o seu lado totalitário se manifesta como o despotismo da opinião
pública na sua moderna forma de ditadura do proletariado.